Amanhã é celebrado mundialmente o Dia da Mulher. Com M maiúsculo, como convém. Aí começa o busílis da coisa... pergunto-me porque como mulheres sentimos necessidade de celebrar como se esse fosse o único dia, dos 365 do ano, em que finalmente podemos ser mulheres e fazer todas as coisas que nunca faríamos se não houvesse esse dia? Avancemos neste post que a vida são dois dias e o Carnaval foram 3. Nas minhas aulas de História da Humanidade, gosto de referir que nem sempre o papel da mulher foi tão pequenino como nos quiseram fazer passar desde a Idade Média. Basta investigar um bocadinho e percebemos que houveram povos, a que chamamos bárbaros, onde o papel social nada tinha a ver com o género, mas sim com as capacidades de cada um. Assim, tão depressa se podiam encontrar mulheres como homens a ficar para trás, nas comunidades enquanto os guerreiros partiam para conquistar novos territórios. O que parece surpreender todos os meus alunos é que existissem mulheres entre os